A Frente Integralista Brasileira, que mantém o aceso movimento de direita radical surgido nos anos 30 sob inspiração do fascismo italiano, anunciou o endosso a oito candidatos nas atuais eleições.
Segundo nota divulgada no sábado (3), recebem o aval da entidade segundo a Folha, 3 nomes do Republicanos e 1 cada de PP, PL, Podemos, Avante e PSDB.
São dois candidatos ao Senado —Márcia Bittar (PL-AC) e Damares Alves (Republicanos-DF)—, quatro a deputados federais —João Neto do Cartório (Avante-CE), Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF), Major Tarcízio (Podemos-PE) e Dr. Elimar (Republicanos-RJ)— e dois a estaduais —Jorge Pinheiro (PSDB-CE) e Veve (PP-MG).
Para os demais casos, a Frente orienta o voto em candidatos do PTB, legenda que tem abrigado a franja mais ruidosa da direita bolsonarista. Apesar disso, a recomendação não é de voto para presidente em Jair Bolsonaro, mas sim no candidato petebista, que, após a recusa do registro de Roberto Jefferson pelo TSE, passou a ser Padre Kelmon.
Todos os candidatos listados, afirma a Frente, estão comprometidos com “pautas essenciais do nacionalismo cristão”.
O integralismo foi fundado em 1932 por Plínio Salgado, e chegou a ter grande relevância política, até ser banido por Getúlio Vargas em 1937.
Em 2005, a Frente Integralista Brasileira foi criada para levar adiante a ideologia do movimento, mas sua presença hoje está restrita a nichos conservadores.