Como parte da Operação Catrimani II, as Forças Armadas realizaram, na noite de 26 de fevereiro, mais um esforço coordenado a partir de Boa Vista (RR), uma evacuação aeromédica na região de Surucucu, área do 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF) do Exército, localizado na Terra Indígena Yanomami (TIY).
Após acionamento da Casa de Governo, o Comando Conjunto da Operação enviou o helicóptero H-60L Black Hawk, da Força Aérea Brasileira, para prestar apoio logístico, a fim de resgatar um indígena ferido, que recebeu os primeiros socorros na Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) de Surucucu.
Com o apoio das Forças Armadas e da equipe de remoção do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), o paciente foi transportado até a Base Aérea de Boa Vista, a 330 km de Surucucu. Na chegada, o indígena foi encaminhado ao Hospital Geral de Roraima pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A ação empregou o método de Evacuação Aeromédica (EVAM) conhecido como Casualty Evacuation (CASEVAC), que envolve a remoção inicial do enfermo do local da ocorrência para um ponto onde possa receber cuidados médicos iniciais. Na aeronave, foi utilizado o equipamento de visão noturna, um dispositivo que permite voos mesmo em condição de escuridão total.
Comando Conjunto Catrimani II
A “Catrimani II” é definida como uma ação de emprego temporário e episódico de meios das Forças Armadas, em apoio às ações governamentais na TIY. Sua renovação cumpre a Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024, que alterou a Portaria nº 1.511, de 26 de março de 2024 (publicação que dava início à missão).