Formada por policiais do Batalhão de Choque e da Operação Ronda Maria da Penha, a Força Integrada de Proteção à Mulher vai combater, prevenir e reprimir a violência contra a mulher, durante o carnaval de Salvador.
Implantado no circuito Dodô (Barra/Ondina), após passar por treinamento especial, o projeto-piloto estabeleceu que as patrulhas mistas – uniformizadas com fardas mescladas e brasão fixado no capacete – percorrerão os quatro quilômetros da festa em ambas direções, para garantir atendimento singular às foliãs, e que as viaturas da Maria da Penha ficarão disponibilizadas no posto da especializada, situado no Centro Estadual de Educação Pestalozzi da Bahia, na Avenida Adhemar de Barros, em Ondina.
Segundo explicou o tenente-coronel Paulo José Guerra, comandante do Batalhão de Choque, a foliã, que perceber ou for vítima de situações de violência ou importunação sexual, pode também, numa emergência, procurar a patrulha mais próxima.
“Temos policiais preparados para acolher qualquer ocorrência e, caso não seja encontrado, no momento, o pessoal da Força Integrada de Proteção à Mulher, deve ser acionada a equipe disponível mais perto”, observou, lembrando que “este tipo de violência é um problema que aflige a todos e que há necessidade de uma forte união, para ampliar a luta e, em consequência, melhor servir à sociedade”.
Para atuar neste enfrentamento à violência contra a mulher, atendendo a um público em ocasião de grandes multidões, a comandante da OPRM, major Denice Santiago, informou que o efetivo policial passou por qualificações ministradas pelo Bchoq e pela ORMP. “Com fardamento específico, a Força Integrada, mesmo de longe, será facilmente identificada, o que vai contribuir para a prevenção dos delitos”, ressaltou.