Para garantir a ida para os circuitos de Carnaval e a volta para casa com tranquilidade, a Polícia Militar iniciou, na manhã desta quinta-feira (16), a Operação Folia em Paz, na Nova Estação da Lapa. Essa ação reforça a segurança nas principais vias de Salvador e Região Metropolitana (RMS) nos trajetos dos foliões.
A operação conta com 300 policiais militares por dia, 90 viaturas e 30 motos, como explica o oficial do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), que coordena a Operação, tenente-coronel Roberto Araújo. “Esse trabalho faz parte do esquema de segurança montado pela PM, a fim de proporcionar tranquilidade ao público dessa festa tradicional”, disse.
O oficial ressaltou que serão feitas abordagens em coletivos, que transitam nas principais vias de acesso a festa, assim como, táxis, carros por aplicativo, estações de metrô, inclusive nos pontos de ônibus e nas estações de transbordo.
A operação é composta pela Operações Gêmeos e Apolo, das Companhias Independentes de Policiamento Tático (CIPT/Rondesps), além do Esquadrão de Motociclistas Asa Branca (Feira de Santana).
Registro de ocorrências para grupos vulnerabilizados
O folião que precisar registrar ocorrências relacionadas aos crimes de racismo, intolerância religiosa, LGBTfobia e pessoas com deficiência vai contar com o Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servir).
Situados no estacionamento do Shopping Barra, Ladeira da Montanha e Passeio Público, os postos terão um efetivo formado pela equipe da Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid), além de outros servidores. As unidades atuarão em rede, com órgãos como a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).
A coordenadora da Coercid, delegada Ana Cristina de Carvalho, ressaltou a importância desse serviço no Carnaval. “A iniciativa de um posto para atender os públicos vulnerabilizados representa o engajamento da Polícia Civil com o combate à violência e a garantia de que todos possam desfrutar da folia tendo seus direitos respeitados”, disse.
Durante as capacitações voltadas para o Carnaval, outros servidores da Instituição também tiveram acesso aos conteúdos relacionados ao atendimento aos públicos vulnerabilizados. “A ideia é garantir uma escuta empática, com respeito às orientações sexuais, aos elementos sagrados de cada religião, dentre outras especificidades, e evitar situações de revitimização”, acrescentou a coordenadora.