A menos de uma semana para o primeiro turno, a Folha repete o procedimento adotado em pleitos anteriores e passa a destacar os votos válidos —usados para determinar os resultados de uma eleição— nos textos de pesquisas eleitorais.
Para calcular os votos válidos, são excluídos os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é comparável ao utilizado pela Justiça Eleitoral para contabilizar e divulgar o resultado oficial da eleição.
Reportagens sobre pesquisas de intenção de voto destacavam, até então, os votos totais, ou seja, todos os que são registrados nas urnas, inclusive os brancos e os nulos, grupos que são considerados inválidos pela Justiça Eleitoral, além dos que se declaram indecisos.
Nos cargos majoritários, caso do presidente e governador, o candidato precisa somar 50% dos votos válidos mais um para que seja declarado vencedor no primeiro turno. Se ninguém conseguir esse resultado, é realizado o segundo turno com os dois candidatos mais votados.
Já para o Senado ganha quem tiver mais votos, e não há segundo turno.
No caso de deputados federais e estaduais, eleitos pelo sistema proporcional, é preciso que o partido ou federação alcance o chamado quociente eleitoral, obtido pela divisão de votos válidos pelo número de cadeiras em disputa.