Segue em ritmo acelerado o plano da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para economizar recursos gastos com pagamento de combustível de sua frota de veículos usados nas fiscalizações. Durante os meses de novembro e dezembro, a agência ampliou de um para três o número de automóveis para testes em campo – totalmente elétricos ou híbridos (que usam motor a combustão e motor elétrico). A experimentação faz parte dos estudos de viabilidade que visam substituir, até 2025, pelo menos 20% da atual frota de aproximadamente 200 veículos. A transformação promete não apenas modernizar o serviço, mas também contribuir para a redução das emissões de poluentes e reforçar o compromisso da Agência com a Agenda ESG.
Primeiros passos
A partida para o projeto foi dada com o interesse da Agência em conhecer, na prática, as opções e desempenho dos carros híbridos e elétricos, já que o trabalho de fiscalização demanda constantes deslocamentos e consumo de combustível pelos carros tradicionais. Assim, foram formalizados convites de parcerias com objetivos ambientais e tecnológicos para diversas montadoras.
Algumas aceitaram o desafio e cederam modelos para que a ANTT pudesse colocar em operação pelas equipes de campo. Até o final de janeiro, os veículos são submetidos a uma série de avaliações para verificar sua eficiência, autonomia e adaptação às demandas operacionais da ANTT.
Desafio aceito
O primeiro carro colocado em operação foi o JAC E-JS4, fabricado pela Jac Motors, um SUV 100% elétrico. Em seguida, chegaram o Song Plus, de motorização híbrida e carroceria também do tipo SUV, e o Tan, totalmente elétrico, ambos idealizados pela montadora BYD. Outro modelo totalmente elétrico que se juntou ao estudo de viabilidade e testes da ANTT veio da Peugeot, que mandou um exemplar do e-2008.
Sustentabilidade
A troca da frota alinha-se aos esforços globais para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e emissão de carbono, promovendo um ambiente mais sustentável, além de reforçar os objetivos do Programa PROREV, que visa promover e provocar a revolução na ANTT – nas frentes regulatória, tecnológica e comportamental – com projetos, iniciativas e ações estruturadas para nos transportar a um novo patamar de atuação.
Um exemplo é o Ciclo ESG, iniciativa da ANTT que objetiva a integração de boas práticas ambientais, sociais e de governança à cultura organizacional e aos contratos de concessão regulados e fiscalizados pela Agência. O compromisso alia responsabilidade, sustentabilidade, ética e transparência motivado pela preocupação com o futuro e pelo entendimento da necessidade de ser um agente de mudanças.