O estresse em torno do Fundo Eleitoral de quase R$ 6 bilhões estaria conforme a coluna Estadão, reanimando nos bastidores as discussões sobre uma possível volta do financiamento empresarial das campanhas.
Parte da classe política não quer mais passar pelo desgaste já contratado a cada dois anos: qualquer centavo a mais no custo das campanhas gera reação da opinião pública. A ideia entre dirigentes seria um retorno do financiamento empresarial com regras duras e claras.
Quem defende o modelo lembra que ele foi extinto com o País mergulhado na Lava Jato.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, defendeu a tese no Twitter. Segundo ele, “deveríamos fortalecer a fiscalização dos gastos” em vez de proibir a doação empresarial. No laço. A volta do financiamento empresarial tem de ser feita via PEC, até um ano antes da eleição. A Câmara se prepara para votar uma reforma eleitoral na primeira semana de agosto.
Dirigentes do Centrão, contudo, rechaçam a possibilidade: ainda é cedo e a sociedade não estaria pronta para o debate.