Aumentar as margens de lucro, com a dispensa da aquisição de vacinas contra febre aftosa, é o novo desafio dos pecuaristas, no momento em fase de mobilização para preenchimento de cadastro de localização das propriedades.
Requisito necessário para a Bahia tornar-se Zona Livre de Aftosa sem Vacinação, a medida é uma determinação do Ministério da Agricultura, atendendo demanda da Organização Mundial de Saúde Animal.
A suspensão da obrigatoriedade da vacina precisa coincidir com a confiabilidade de um serviço de defesa sanitária ágil e eficiente, pois uma só rês infectada pode resultar em grande prejuízo, além de risco de morte de pessoas se houver consumo da carne bovina imprópria para alimentação.
– Precisamos assegurar a sanidade do rebanho baiano e a qualidade das lavouras, abrangendo fazendas de pequeno, médio e grande porte do Estado, explica Oziel Oliveira, diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
O trabalho de cadastramento não é simples, pois passa de 377 mil o número de propriedades em todo o estado e menos da metade já têm seus dados de localização devidamente preenchidos, com meta de alcançar 100% até dezembro.
A Adab conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), ao divulgarem o endereço eletrônico www.adab.ba.gov.br, na aba Geolocalização, para os produtores fazerem a autodeclaração.
Desde 2019, por meio da Portaria n° 186, a Adab tornou obrigatória a inclusão das coordenadas geográficas para abertura de novos cadastros na base de dados da instituição, mas se houve mudanças, é preciso proceder a atualização.