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sábado 6 de abril de 2024 às 15:30h

Filho de Lula nega que agrediu a ex e diz que irá provar inocência

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Filho caçula do presidente Lula (PT), Luis Claudio Lula da silva, de 39 anos, negou as acusações de que teria agredido sua ex, a médica Natália Shincariol, 29, e afirmou que irá provar sua inocência em entrevista concedia ao Uol.

“Jamais agrediria ela. Desde o término do relacionamento, em janeiro deste ano, sempre fui muito atencioso com ela”, afirmou à reportagem do Uol. “Nunca chamei ela destes nomes todos que ela diz. Vou provar minha inocência”, completou.

“Se eu a tivesse agredido de alguma forma, tivesse machucado, você acha que ela teria mandado um presente para mim no dia do meu aniversário? Ela me mandou uma cesta cheia de comida, com mensagem e tudo. Como uma pessoa que foi agredida, tem esse tipo de reação? Ela disse para amigos próximos que tinha planejado fazer até uma festa surpresa”, contou Luis.

A mensagem, no entanto, tinha um tom irônico e ofensivo, segundo o Uol. “Sossega seu cu, homem infernal. Nesse aniversário espero que você amadureça e se torne uma pessoa melhor. Quero que você se foda. Feliz aniversário. Deus abençoe. Ass: Natália.”

Entenda o caso

Luís Cláudio Lula da Silva foi acusado de violência doméstica nessa terça-feira, 02, pela ex-companheira. Natália Schincariol registrou um boletim de ocorrência contra ele na Delegacia da Mulher em São Paulo.

Ela prestou depoimento por videoconferência e obteve medidas protetivas. O casal manteve uma união estável por cerca de dois anos.

Segundo o BO, Natália relatou ter sido vítima de agressões “de natureza física, verbal, psicológica e moral”, e citou especificamente “uma cotovelada na barriga” em uma briga em janeiro passado.

Segundo ela, o golpe ocorreu quando ele se recusou a devolver o celular dela, em uma discussão a respeito de traições por parte dele.

Ela relatou ter sido afastada do trabalho “devido ao trauma causado pelas agressões”, e “hospitalizada com crises de ansiedade”. Schincariol ainda relatou ter sido ameaçada e ofendida, chamada de “doente mental”, “vagabunda” e “louca”.

A médica afirmou que o filho caçula do presidente se relacionou sexualmente com outras mulheres sem proteção, que chegava em casa embriagado e que teria sido manipulada para não denunciar as agressões, já que o então companheiro teria “influência”.

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