– Agora o mesmo, o presidente Bolsonaro fez um acordo com o Centrão. Ou ele faz acordo com o Centrão, ou não governa. Você acha que eu governei sem levar em consideração esse conjunto de forças? O que é mais importante é ter uma certa condução política – disse FHC, em um webnário do Instituto de Garantias Penais (IGP).
FHC afirmou que “os partidos são frágeis no Brasil, mas o Congresso é forte” e que, se o presidente “não entende esse paradoxo e pensa que pode dispensar a maioria, cai”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que participou do debate, elogiou a escolha do deputado do centrão Ricardo Barros (PP-PR) para liderança do governo na Câmara.
– Nós vimos os últimos movimentos do presidente da República no sentido de buscar apoios convencionais, apoio de maiorias no Congresso Nacional, fazendo, inclusive, a substituição de lideranças um tanto quanto animadas desse processo inicial (de radicalização), para lideranças profissionais, como nós vimos agora com o deputado Ricardo Barros, substituindo o major ou capitão, seja lá o que for, Hugo.