A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), em manutenção do seu papel de defesa e valorização dos empregados da Caixa, lamenta profundamente a tragédia ocorrida com o empregado da Caixa e solidariza-se com a família, colegas de trabalho e amigos. A Federação acompanhará os desdobramentos do caso.
“A gestão por medo de Pedro Guimarães deixou os trabalhadores doentes e a pesquisa da Fenae confirmou isso. Mesmo que a Caixa esteja implementando mudanças, nós observamos que não há nada de novo.”, ressalta Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
Um exemplo foi o anúncio do Fato Relevante na última terça-feira (19) sobre a mudança em sua estrutura organizacional. Uma dessas alterações diz respeito sobre a criação a vice-presidência de gestão corporativa.
Para nós, isso parece mais do mesmo. E essa vice-presidência vai cuidar de pessoas e logística, o que demonstra que a Caixa não tem muita preocupação com seu quadro de empregados, que é o seu maior patrimônio.
Outra mudança diz respeito às denúncias de assédio moral e sexual, que terá como responsável o Conselho de Administração. Nossa dúvida é se haverá isenção do Conselho para apurar essas denúncias, uma vez que dos sete membros, apenas um é escolhido pelos empregados e o restante, indicado pelo governo.
A Fenae continua pedindo rigor nas apurações de todas as denúncias que vimos nos últimos dias no banco público.
Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal