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sexta-feira 3 de janeiro de 2025 às 09:57h

FEB 80 anos: Exército Brasileiro guarda relíquias da Segunda Guerra

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O elo do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR/SP) com a Segunda Guerra Mundial vai além do heroísmo dos 40 oficiais formados na unidade e que lutaram, em 1944, na Itália. Isso porque parte da história da Força Expedicionária Brasileira (FEB) é guardada, até hoje, por meio de relíquias preservadas pelo Centro Solar dos Andradas, sede do CPOR em São Paulo.

Uma placa eternizou, em 1964, os nomes dos 40 combatentes que integraram a FEB e que foram formados pelo CPOR/SP. No pós-guerra, os 39 que regressaram do combate inauguraram a homenagem que fica atualmente no gabinete do Comando do CPOR/SP.

Duas réplicas desta placa foram inauguradas posteriormente, sendo uma no pátio do aquartelamento (Granadeiro) e, a outra, neste ano, com o apoio da Sociedade de Amigos do CPOR/SP, em um museu em Montese, na Itália. A cidade foi palco de uma das mais sangrentas batalhas da FEB.

O CPOR/SP também abriga obuses que atuaram na guerra – ainda ativos – e um mapa original usado para o avanço das tropas brasileiras nos campos de batalha italianos.

Há ainda um monumento com pedras recolhidas de cidades por onde as tropas brasileiras progrediram.

Para o Comandante do CPOR/SP, Cel Alexandre Lückemeyer Carrion, o culto à história da FEB é importante instrumento da formação dos alunos do CPOR/SP. Os feitos dos militares que foram à guerra, sobretudo os oriundos do Centro, são cultuados nas solenidades militares.

“A bravura destes combatentes, eternizada fisicamente nessas relíquias que preservamos e que ajudam a contar também a história do nosso País, é forjada no espírito dos nossos alunos. Os mesmos nobres valores que guiaram nossos oficiais no combate, guiam o trabalho de formação aqui realizado”, declarou.

FEB 80 anos

A chegada do Primeiro Esquadrão da FEB em solo italiano completou 80 anos no último dia 16. Após duas semanas cruzando o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo a bordo do navio americano General Mann, os cerca de 5 mil militares brasileiros chegaram ao porto de Nápoles.

Eles foram seguidos por outros quatro escalões de embarque, completando um efetivo de mais de 25 mil febianos nos meses vindouros. O Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, dentre os 40 Tenentes formados pelo CPOR/SP, morreu na guerra.

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