Com o presidente da República mais impopular da história nas fileiras do partido, o MDB tornou-se “radioativo” nas conversas iniciais para a formação de alianças na disputa pelo Planalto, nacionalizando o isolamento que já era visto nos estados.
Apesar de ativos eleitorais valiosos, como o comando da máquina federal por Michel Temer, 86 segundos de tempo de TV, capilaridade nacional e dinheiro dos fundos eleitoral e partidário, o MDB é hoje alvo do pragmatismo de aliados, que tentam, pelo menos por enquanto, se desvincilhar da imagem do presidente e de seu governo.
O raciocínio começou a valer também para o principal fiador da gestão Temer, o PSDB. Como a Folha de S.Paulo mostrou no domingo (24), tucanos e emedebistas só devem caminhar juntos no Espírito Santo e em Roraima.