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segunda-feira 24 de maio de 2021 às 07:53h

Faremos do PSL o maior partido da Bahia, diz Elmar Nascimento

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O deputado federal Elmar Nascimento que é do DEM mas pode ir para o PSL em março, disse em entrevista ao jornal A Tarde que ele e a atual presidente Dayane Pimentel vão “conseguir construir um dos maiores partidos do estado”. Para o ainda democrata, a meta é fortalecer o PSL para a eleição que se aproxima e que a disputa nacional será desvinculada da eleição local. E disse que o ex-prefeito ACM “Neto vai ter a capacidade necessária para fazer a chapa mais forte, no momento certo”.

Confira os principais trechos:

Como está esse processo e quando o senhor vai assumir a direção do PSL no estado?

Eu só posso entrar no partido depois da janela partidária. Porque eu tentei modificar aí para antecipar, mas o PSL é o maior partido do Brasil do ponto de vista de tempo de TV e fundo partidário, é muito importante a gente construir uma aliança que formalize seis grandes partidos. Tudo o que eu tenho feito tem sido conversado às claras com o pré-candidato a governador do meu partido, Democratas, que é o ACM Neto. A Dayane foi convidada para uma missão muito importante, que é assumir toda a coordenação do PSL Mulher. Por exigência legal, um fundo importante de todos os partidos é destinado à ala mulher e à construção dessas candidaturas que devem ser reservadas, no mínimo 30%, implica nisso. Ela vai ficar assoberbada com essa missão, e ela mesma foi quem me convidou, me levou ao presidente Luciano, e juntos, eu e Dayane vamos tentar montar algo que seja bom para o estado. Tenho conversado com muita gente, e se Deus quiser e as conversas seguirem no ritmo que estão, eu e Daiane vamos conseguir construir um dos maiores partidos do estado.

Há quem diga que o senhor pode ser levado à condição de candidato ao Senado na chapa do ex-prefeito ACM Neto, já que vai assumir o PSL. Esse é um desejo do senhor?

Nunca tive medo de desafio nenhum. Eu tenho graças a Deus uma eleição consolidada para deputado federal, disputei minha primeira eleição com apoio de um único prefeito, na eleição passada tinha apoio de 17, hoje tenho 41 amigos em prefeituras, fora os outros quadros. Isso me dá uma tranquilidade na disputa. Não quer dizer que eu vou ficar descansando, estou com esse novo desafio de tentar montar o partido, e o que vem pela frente é consequência. O nosso destino é primeiro a vontade de Deus e segundo… A primeira coisa que eu sei é que não tenho tamanho para isso. Ninguém sozinho tem. Tem que ser projeto de grupo. Nunca de uma pessoa só, isolada. Se a pessoa subir na balança, preciso saber o meu tamanho. Individualmente ninguém tem isso. Exatamente por isso esse novo desafio de tentar construir uma coisa nova. E no tempo certo Deus sabe reconhecer. Fazer política fazendo amizades e trabalhando. Colocando sempre os interesses da Bahia acima de tudo.

Uma vez na chapa o senhor pode, inclusive, dar palanque ao presidente Jair Bolsonaro aqui na Bahia. Esse poderia ser um caminho?

Depende muito de qual vai ser a postura do partido nacional. Eu não posso entrar num partido já antecipando ou abrindo qualquer tipo de divergência. O que eu posso dizer é que a despeito de divergir de várias posições do presidente Jair Bolsonaro, com referência sobretudo no combate à pandemia, eu não posso deixar de reconhecer que nunca houve nenhum Governo que prestigiasse tanto o Congresso Nacional, que desse tanta condição para todos os deputados poderem ajudar a levar recursos para suas bases. Hoje os prefeitos estão muito mais linkados com seus respectivos deputados federais do que com o próprio governo do estado, tudo isso fruto do relacionamento que foi estendido, republicano, de que dá oportunidade a todos que querem trabalhar. É claro que cada um tem um perfil, mas do ponto de vista de poder levar recursos e benefícios para a Bahia e para as nossas regiões, eu não tenho do que me queixar do presidente e nem do Governo, tenho gratidão.

Uma vez Ciro Gomes candidato a presidente e o ex-prefeito ACM Neto apoiando-o, com o cenário construído de polarização entre Lula e Bolsonaro, isso pode enfraquecer a candidatura de Neto ao governo da Bahia?

Absolutamente. Eu acho que essa eleição está absolutamente desvinculada a nacional da local, as pessoas estão sabendo separar. As pesquisas qualitativas, inclusive, identificam muito mais a maneira de administrar do atual governador, que é do PT, com a maneira de administrar do atual prefeito ACM Neto, que é totalmente diferente do que o Wagner fez. Não estou fazendo crítica a nem um, nem outro, são dois projetos de poder que foram experimentados. Wagner já foi governador por oito anos e ACM Neto teve oito anos na prefeitura de Salvador. Então vai ser uma luta de quem já passou, mostrando quem é melhor: o passado ou quem esteve na prefeitura e também o que mostrar… Vai ser interessante. Vai ser a melhor disputa que poderia haver. Os dois quadros mais fortes à disposição do eleitor, espero que, até porque eles são absolutamente qualificados a ocupar qualquer cargo, façam um debate de altíssimo nível, e quem vai sair ganhando no final das contas é a Bahia.

Qual será a chapa ideal para tornar o ex-prefeito ACM Neto um candidato imbatível?

Olha, nós temos essa decisão até agosto para tomar. É claro que quando chegar o momento certo, com um conjunto de partidos aliados, avaliar na balança o que é que é mais peso e soma mais. E tem muitas estratégias, é claro. Às vezes você trazer um partido que está fazendo parte de outro grupo político, ainda que seja menor do que o seu, seja mais vantajoso para ganhar as eleições do que um quadro até mais forte, mas que não vai agregar mais. Nós temos muitos quadros, na época correta é ver aquele que conseguiu se sobressair mais, qual vai agregar mais na chapa. Neto é um político que nasceu na vida pública, tem experiência, conviveu com o maior de todos que foi o avô dele e vai ter a capacidade necessária para fazer a chapa mais forte, no momento certo.

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