A Polícia Federal realizou nesta última quarta-feira (25) a transferência para do ex-garçom e presidente da GAS Consultoria e Tecnologia, Glaidson Acácio dos Santos, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A transferência atendeu a uma decisão do juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas da Comarca da Capital.
A transferência contou com forte aparato policial e teve a participação da Coordenação de Aviação Operacional da Polícia Federal e de agentes da Delegacia de Repressão a Drogas da Superintendência da PF no Rio de Janeiro.
Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, deixou pouco antes das 8h, o Presídio Bangu1, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Antes de seguir para o Paraná, o preso foi levado ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na zona portuária do Rio, onde passou por exame de corpo de delito.
A decisão da Justiça atende a um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco), após operação em dezembro de 2022 constatar que o preso recebia visitas não cadastradas e a suspeita de recebimento de aparelhos celulares nos presídios em que esteve preso no Rio de Janeiro.
A Operação KRYPTOS, que levou à prisão de Santos, foi deflagrada pela Superintendência da PF no Rio de Janeiro em agosto de 2021 e foi responsável por umas das maiores apreensões de criptomoedas e valores, em espécie, somados, da Polícia Federal. Foram cerca de R$ 150 milhões em criptoativos e cerca de R$ 14 milhões em espécie, além de dezenas de veículos, relógios e joias.
A transferência de Santos teve o apoio da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Penitenciária Federal em Catanduvas.