O ministro Fabio Faria resolveu tirar Fabio Wajngarten da chefia da Secom. Decidiu fazê-lo, mas a decisão não está totalmente sacramentada, conforme o jornalista Lauro Jardim do O Globo.
Wajngarten trabalha desde o início da manhã, quando a notícia de sua saída foi revelada por “O Antagonista”, para ficar onde está.
É improvável que consiga o objetivo, mesmo com as credenciais de boas relações com Jair Bolsonaro, de quem se aproximou desde a campanha eleitoral — depois, estrategicamente, ligou-se aos filhos do presidente, a Olavo de Carvalho, além de ter boas relações com o gabinete do ódio.
Faria nunca se afinou com o subordinado. Reclama que Wajngarten não lhe obedece.
No Planalto trabalha-se por uma solução conciliatória. Wajngarten deixaria a Secom e viraria assessor de Bolsonaro. Poderia tanto ficar lotado no Palácio do Planalto ou em São Paulo.
Em novembro, logo depois do segundo turno, Wajngarten foi ao Twitter e escreveu o seguinte:
— O PR@jairbolsonaro está cumprindo sua promessa política de “eliminar a esquerda” no país.
Mal sabia que menos de três meses depois, ele seria “eliminado” do cargo onde estava desde o início do governo.