Em agosto, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 4,3%, um mínimo histórico após queda de 0,2 ponto percentual. Na comparação com agosto de 2019, a queda foi de 0,8 ponto percentual.
O indicador foi divulgado nesta sexta-feira, 21, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O máximo histórico do índice foi atingido em fevereiro de 2016: 11,4%.
Segundo a economista Renata de Mello Franco, do IBGE, a queda na expectativa ocorreu mesmo com o aumento dos preços percebidos na gasolina e na energia elétrica.
“Apesar da pressão de alguns preços em agosto, como gasolina e energia elétrica, os consumidores continuam otimistas em relação às perspectivas de inflação para os próximos doze meses. Isso sugere que o cenário de atividade econômica deprimida, aliado às baixas expectativas do mercado, continua exercendo forte influência nas expectativas dos consumidores, levando a novos mínimos históricos”, finalizou.