Nada de abandonar o soldado “ferido”. Além de manter o salário e a residência na vila militar do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, o Exército tem dado de acordo com a colunista Bela Megale, suporte em outras frentes ao tenete-coronel.
A Força passou a disponibilizar o que chama de “apoio emocional” a ele e sua família, com visitas e acompanhamentos de membros do Exército a Cid na prisão. Outra frente é o suporte religioso, com a disponibilização de lideranças religiosas para conversas com o coronel e seus familiares.
O apoio não é restrito a Mauro Cid e se estende aos outros dois militares presos na ação que mirou fraudes em cartões de vacina, inclusive do ex-presidente Bolsonaro. Também estão detidos o sargento Luis Marcos dos Reis, que era subordinado a ele, e o capitão da reserva do Exército, Sérgio Cordeiro, que foi assessor de Bolsonaro.