Teve início na segunda-feira (14) o maior exercício cibernético do hemisfério sul: o Exercício Guardião Cibernético 6.0 (EGC 6.0). Nos próximos dias, os participantes testarão suas capacidades de defesa e resposta, compartilhando conhecimentos e aprimorando técnicas de proteção de dados e sistemas. Essa colaboração é vital para criar um ambiente digital mais seguro, preparado para enfrentar os desafios atuais e futuros.
O General de Exército Furlan, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, explicou os objetivos do exercício: “O Exercício Guardião Cibernético é um jogo de guerra, e seu principal objetivo é defender o Brasil. Temos a integração entre todas as agências responsáveis pela defesa cibernética e pelos setores críticos de infraestrutura, sendo o Exército Brasileiro o responsável pela capacidade cibernética do poder nacional.” Os participantes e convidados puderam compreender a importância do exercício para as Forças Armadas e para a sociedade em geral.
O General de Divisão Alan, Comandante de Defesa Cibernética, detalhou a dinâmica do exercício: “Basicamente, temos a simulação construtiva, onde representantes de diversas empresas dos setores participam de um jogo de guerra, lidando com problemas cibernéticos simulados que estão ocorrendo ao redor do mundo. Também teremos uma simulação virtual, com três ambientes: um de defesa, a participação da comunidade de cibersegurança do Brasil e dinâmicas com especialistas das infraestruturas críticas.”
Exército Brasileiro e FGV
Entre as diversas atividades do primeiro dia do Exercício Guardião Cibernético 6.0, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Exército, lançou o Manual de Orientação sobre Exercícios de Cibersegurança, com o objetivo de aumentar o engajamento da sociedade em atividades de cibersegurança.
“A ideia foi criar um manual com linguagem simples, permitindo que todos os segmentos compreendam o que é um exercício de segurança cibernética e conheçam as ferramentas que podem ser utilizadas, especialmente por empresas menores,” enfatizou Sérgio Costa, Gerente Executivo da FGV.