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O Exército anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir reformulações e aprimoramento no setor de Operação Especiais. Os militares dessa área são conhecidos como “kids pretos”, em referência ao gorro de seu uniforme.
Investigações da Polícia Federal, que vieram a público no último mês, apontam a participação de alguns kids pretos na trama golpista que tentou impedir a posse do ex-presidente Lula da Silva (PT) e beneficiar o candidato derrotado nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL).
A trama envolvia até um planejamento de captura e assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Exército afirmou que a reformulação nos kids pretos não tem relação com nenhum fato específico, mas sim com uma tendência mundial de constante aperfeiçoamento das forças especiais.
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a Doutrina de Operações Especiais é dinâmica em todo o mundo e está em constante atualização. Alinhado com essa realidade, o Exército Brasileiro decidiu constituir um grupo de trabalho (GT) para identificar e propor ações voltadas ao aprimoramento da capacidade de Operações Especiais”, disse o Exército em nota.
O GT terá até março de 2025 para apresentar as propostas de aprimoramento, prazo que poderá ser prorrogado, se necessário.
