Após deixar o governo de Jair Bolsonaro, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pode não ficar muito tempo longe da vida política.
Suplente de deputado federal pelo Novo em São Paulo, ele pode assumir, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, uma cadeira na Câmara em caso de afastamento de Vinicius Poit (SP).
Salles se candidatou em 2018 pela sigla, mas foi expulso do partido em 2020 por sua condução junto ao ministério.
Contudo, como ele foi retirado por decisão da sigla, o entendimento é o de que a suplência continua com ele pela chamada “justa causa”.
“Com a jurisprudência atual, ele permanece na suplência. Ele não saiu do partido, não houve movimento voluntário. Foi decisão do Novo”” diz Marcelo Weick, especialista em direito eleitoral e professor da UFPB.
Salles mantém o direito mesmo se decidir se filiar a outro partido. Na bancada, por exemplo, Vinicius Poit (SP) tem intenção de concorrer ao governo do estado em 2022.
Caso ele decida se afastar do mandato para a disputa (o que não é obrigatório) ou deixe o cargo por qualquer outro motivo, o ex-ministro assume.