Nome de confiança do ministro da Justiça Sergio Moro, Valeixo vinha sendo fritado no cargo desde a metade do ano passado, quando o presidente quis indicar um nome para a Superintendência da PF no Rio de Janeiro e sofreu resistência dentro da corporação por causa da tentativa de interferência política. Na ocasião, Bolsonaro subiu o tom contra a PF e deu declarações de que poderia demitir o diretor-geral da corporação, mas a crise arrefeceu diante da atuação de auxiliares do Palácio do Planalto.
Diante dos desgastes, Valeixo negociava uma saída pacífica do cargo para meados de junho deste ano, mas aguardava que Moro deflagrasse a sucessão ao comando da PF.