O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou por volta das 15h da tarde desta sexta-feira (30) à sede da Polícia Federal (PF) para depor no âmbito do inquérito sobre os atos terroristas bolsonaristas de 8 de janeiro, informa o portal UOL.
A expectativa da PF é que Cid preste mais informações acerca da minuta do golpe de Estado encontrada em seu telefone celular. O documento intitulado “Forças Armadas como poder moderador” instava as Forças Armadas intervirem no Judiciário Brasileiro devido a decisões do STF e TSE contrárias a Bolsonaro e seus aliados.
Além da minuta, o celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro revelou estudos que tratam da atuação das Forças Armadas para uma ação de Garantia dos Poderes Constitucionais (GLO) e conversas com militares, como o coronel Jean Lawand Júnior, que pedia que o ex-presidente “desse a ordem” para as Forças Armadas promoverem um golpe de Estado.
Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio, devido a uma operação da PF que investigava fraudes nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro e familiares.