A indicação de Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação está ameaçada por conta de pressões da bancada evangélica. Integrantes do grupo reclamaram da decisão de Jair Bolsonaro de nomear o diretor do Instituto Ayrton Senna para o cargo. Para eles, Ramos seria muito “progressista” e não encamparia propostas como o Escola Sem Partido.
Diante dos protestos, o presidente eleito recuou e, na noite desta quarta, publicou no Twitter: “Informo que até o presente momento não existe nome definido para dirigir o Ministério da Educação.” Seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, classificou a escolha de Ramos de “fake news”.
Pessoas próximas do futuro presidente classificaram o vazamento do nome do educador de “fogo amigo” – uma forma de provocar reações como a dos evangélicos.