O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, declarou na 3ª feira (3.jan.2023) que os Estados Unidos seguem considerando o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, como “ilegítimo”. A fala se deu dias depois da oposição no país sul-americano deixar de reconhecer Juan Guaidó como presidente interino. As informações são de Monique Del Rosso, do Poder360.
“O padrão de repressão política e abusos cometidos contra os direitos humanos pelo regime de Maduro, assim como as severas restrições políticas a atores da sociedade civil e à liberdade de expressão, furtaram do povo venezuelano o direito democrático à autodeterminação”, disse. Eis a íntegra do comunicado (203 KB).
Price destacou a importância de eleições “limpas e livres” no país em 2024. Disse que Washington continua reconhecendo somente a Assembleia Nacional eleita em 2015, “como última instituição democrática restante na Venezuela”.
No domingo (1º.jan), Maduro disse que o país “está pronto” para um processo de normalização das relações diplomáticas com o governo de Joe Biden e com os próximos que vierem.
Os Estados Unidos impuseram sanções contra Caracas, mas aliviaram visando uma aproximação com Maduro. A flexibilização foi motivada pela preocupação com os impactos da guerra na Ucrânia no setor do petróleo.