O Exército dos Estados Unidos divulgou o nome do piloto que comandava o helicóptero militar que colidiu com um avião comercial perto do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington, D.C, na última quarta-feira (29). Segundo as autoridades, Rebecca M. Lobach, de 28 anos, tinha mais de 450 horas de voo, servia desde julho de 2019 e estava entre os 20% melhores cadetes do país.
Além dela, estavam no helicóptero Black Hawk, o sargento Ryan Austin O’Hara, de 28 anos, que era o chefe da tripulação, e o subtenente-chefe Andrew Loyd Eaves, de 39 anos, que era piloto. Os nomes de ambos foram divulgados pelo Exército na sexta-feira (31). O nome de Rebecca, no entanto, só foi informado um dia depois pelos militares, que citaram um pedido de privacidade de sua família.
Poucos dias depois do acidente que vitimou 67 pessoas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou publicamente o helicóptero por voar a uma altitude muito alta. Ele também fez uma longa crítica a uma iniciativa de diversidade na contratação da FAA (Administração Federal de Aviação), por supostamente rebaixar a segurança aérea nos EUA, sem mostrar quaisquer evidências.
O acidente aconteceu quando o jato, que vinha de Wichita, Kansas, se preparava para pousar. O helicóptero Black Hawk estava em uma missão de treinamento.
Até esta segunda-feira (3), as autoridades já haviam recuperado e identificado 55 das 67 vítimas do acidente. A maior parte dos destroços do jato comercial também já foram retiradas do Rio Potomac, onde as aeronaves caíram.
Paralelamente, investigadores federais tentam reconstruir os acontecimentos que levaram à colisão. Investigações desse tipo podem levar um ano ou mais para serem concluídas, segundo a Associated Press, que informou que especialistas esperam divulgar um relatório preliminar dentro de 30 dias.
O acidente foi o mais mortal nos Estados Unidos desde 12 de novembro de 2001, quando um jato caiu em um bairro de Nova York logo após a decolagem, matando todas as 260 pessoas a bordo e cinco no solo.