A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira que está exigindo inspeções em 2.600 aviões Boeing 737 porque as máscaras de oxigênio dos passageiros podem falhar durante uma emergência.
As inspeções dos modelos 737 MAX e NG foram determinadas após múltiplos relatos de que os geradores de oxigênio das unidades de serviço ao passageiro estavam se deslocando de posição, um problema que pode resultar na incapacidade de fornecer oxigênio suplementar aos passageiros durante uma eventual despressurização.
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A Boeing, que não comentou imediatamente, emitiu um boletim para as companhias aéreas em 17 de junho solicitando inspeções visuais, disse a FAA.
A agência afirmou que sua diretiva de aeronavegabilidade tem efeito imediato e exige inspeções e ações corretivas, se necessário, dentro do prazo de 120 a 150 dias, dependendo do modelo do 737. A FAA também está proibindo as companhias aéreas de instalar peças potencialmente defeituosas.
As companhias aéreas devem realizar uma inspeção visual geral e, se necessário, substituir os geradores de oxigênio por novos ou por geradores de oxigênio em bom estado, prender almofadas térmicas e reposicionar os geradores de oxigênio afetados, informou a agência dos EUA.