Após o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, dizer nesta última sexta-feira (3) que “todas as opções estão abertas”, o governo dos Estados Unidos voltou a alertar o grupo terrorista para não “tirar vantagem” do conflito Israel-Hamas.
“Nós e os nossos parceiros temos sido claros: o Hezbollah e outros atores – estados ou não – não devem tentar tirar vantagem do conflito em curso”, afirmou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano.
O recado também foi dado pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, quando questionado sobre o discurso de Nasrallah.
“Estamos determinados a garantir não haverá segundo front”, afirmou ele. “O presidente Biden disse claramente a outros atores regionais: não façam isso. Temos dois porta-aviões aqui. Derrubamos mísseis disparados do Iêmen. Vamos tomar todas as medidas nessessárias para impedir uma escalada.”
Em discurso em Beirute, o líder do Hezbollah ainda afirmou que os EUA eram “inteiramente responsáveis” pelo conflito em curso em Gaza.
Em resposta, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional disse que o governo norte-americano não entraria em uma “guerra de palavras”.
“Os Estados Unidos não procuram a escalada ou a ampliação do conflito que o Hamas trouxe para Israel”, afirmou o porta-voz. “Isto tem o potencial de se tornar uma guerra mais sangrenta entre Israel e o Líbano do que em 2006. Os Estados Unidos não querem ver este conflito expandir-se para o Líbano.”