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segunda-feira 1 de fevereiro de 2021 às 07:04h

“Eu sempre vou lutar pela união da base para sucessão de Rui”, afirma Otto Alencar

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O senador Otto Alencar diz que não é chegada a hora de falar sobre a sucessão estadual de 2022. “Só vamos falar agora da sucessão de Rui em março” (do próximo ano). De acordo com ele, apesar da torcida de muitos opositores, “não há nenhuma chance para rompimento da minha parte com Wagner, Rui e Leão”.

O ex-prefeito ACM Neto iniciou uma série de visitas pelo interior, começando aí a pavimentar a candidatura dele ao governo em 2022. Que cenário o senhor avalia dessa pré-eleição?

Olha, nós só vamos fazer uma avaliação da eleição de sucessão do governador Rui Costa politicamente a partir de março de 2022. Esse ano é um ano de trabalho, de dar solução aos problemas dos brasileiros, a crise, a saúde, o desemprego, a informalidade, a renda do auxílio emergencial, dos investimentos para ciência e tecnologia. Como é que o Brasil não tem estrutura para criar sua própria vacina? Incrível isso. É isso que eu falei da ciência, tecnologia e pesquisa. Então tem que abrir os olhos do país para parar de importar tecnologia de países emergentes, inclusive. O Brasil não pode ficar, com muita propriedade falou o governador Rui Costa, uma grande fazenda de produção de matéria prima, do setor primário e exportação de commodities, de minério, de soja, de algodão. Isso é super importante, o agronegócio, mas tem que ir, através disso, investir na ciência, na tecnologia, na pesquisa, para parar de importar tecnologia. Como é que um país como o nosso importa em torno de 95% dos insumos da produção de medicamentos? Você acha que os remédios vão abaixar quando enquanto estiver importando em dólar? Não vai abaixar nunca. Então é isso que nos preocupa muito.

O seu nome e do Wagner serão os candidatos do grupo político do governador. Existe algum risco de rompimento e divisão na base?

Você falou o nome de uma pessoa que eu tenho com ele sintonia fina na política, é o ex-governador Jaques Wagner. Não vejo nenhuma chance de desentendimento provocado da minha parte para que isso venha a acontecer. Da parte dele, você tem que perguntar a ele. Da minha parte não haverá, nem da parte do PSD. Muito menos com o governador Rui Costa, muito menos com o vice-governador João Leão. Da nossa parte e da parte do PSD. Eu não serei obstáculo, nem estorvo. Há um bom entendimento para 2022, mas, como eu lhe falei antes, essa avaliação mais segura será feita em março de 2022.

A disputa na Assembleia mostrou que o PT, PSD e PP se mantêm unidos e continuam uma fortaleza importante na política na Bahia. Se mantiver essa unidade serão imbatíveis para 2022?

Eu sempre vou lutar pela unidade da base. Agora mesmo o vice-governador João Leão com o governador Rui Costa lançaram a candidatura do prefeito de Jequié, Zé Cocá, pelo Partido Progressista, para presidir a União dos Prefeitos da Bahia. Imediatamente nós do PSD apoiamos. Então a unidade continua. Como eu lhe falei agora, da nossa parte, nós não seremos o vetor que vai, de maneira nenhuma, em condição nenhuma, provocar cisão dentro da unidade dos partidos que apoiam o governador Rui Costa.

Durante todo o processo o senhor se manteve distante da disputa pela sucessão da Assembleia e deixou isso a cargo do governador e dos deputados. Qual a sua expectativa para o mandato do deputado Adolfo Menezes?

Nos últimos anos, aliás, desde muito tempo, a Assembleia tem tido bons presidentes. Eu fui presidente e querem me excluir porque eu não gosto de autoelogios, nunca fiz autoelogio, autopromoção. Mas todos foram bons. Os recentes, desde Marcelo, Coronel, o próprio Nelson fez um bom trabalho, e Adolfo eu tenho certeza absoluta que vai ser um presidente que vai estar à altura das altas tradições políticas do Poder Legislativo da Bahia.

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