As investidas para desestabilizar Ernesto Araújo (Relações Exteriores), lideradas por eternos candidatos ao cargo, tentam envolver o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o apontando como futuro chanceler.
Segundo a coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder, isso já virou piada: “Querem me ver pelas costas!”, costuma dizer o general. Ele não quer sair do GSI e Jair Bolsonaro não abre mão de ambos. “É uma tremenda bobagem, chance zero”, disse à coluna integrante do núcleo militar do governo.
No Planalto, dizem ter identificado quem tentaria desestabilizar Ernesto Araújo, mas não divulgam. Seria um diplomata que integrou o governo.
O presidente gosta do chanceler por sua atuação e admira Ernesto Araújo como formulador, representando a ala ideológica do governo.
Especular general como chanceler reforça a ideia de “militarização”, mas Bolsonaro, dizem no núcleo militar, não cometeria esse erro.