Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou que a indústria brasileira paga conta de energia mais cara que seis dos sete principais exportadores para o país.
O valor das tarifas nacionais só é menor que o da Itália, e maior que as de Japão, Alemanha, França, China, Coreia do Sul e Estados Unidos. No caso dos norte-americanos, o preço é 58% menor que do mercado regulado brasileiro.
Os dados constam no estudo “Energia: combustível do crescimento”, que será entregue pela Confederação Nacional da Indústria aos candidatos à Presidência da República.
Segundo o Balanço Energético Nacional mais recente, de 2020, a indústria é a principal usuária de energia do país, representando 32,1% do consumo energético no Brasil, seguida pelos setores de transportes (31,2%), energético (11,2%), residencial (10,8%), agropecuário (5,1%), serviços (4,7%) e uso não energético (4,9%).
A CNI, aliás, realiza na quarta-feira da semana que vem um evento com os pré-candidatos ao Palácio do Planalto.