O presidente da Associação Fluminense de Transportes de Carga, Isac de Oliveira, lamentou a primeira alta de preço dos combustíveis deste ano, anunciada para esta quarta-feira pela Petrobras.
O diesel ficará 8,08% mais caro nas refinarias da estatal, enquanto a gasolina vai subir 4,85%.
Segundo a liderança da categoria, os motoristas estão saturados com a escalada de preços dos combustíveis e o primeiro aumento do ano é um presente amargo do governo que já sinalizou que não pretende mudar a política da Petrobras e até agora não fez aceno para reduzir a pressão sobre esse grupo de trabalhadores.
“Estamos saturados, é claro. [O aumento] É um ‘presente’ de ano novo do governo que atinge primeiro os caminhoneiros, mas que vai impactar todo mundo no final”, disse Oliveira.
De acordo com ele, os caminhoneiros estão reduzindo a extensão das suas viagens para diminuir os gastos com combustíveis a fim de garantir alguma margem de lucro, já que o preço cobrado pelo frete não acompanha na mesma velocidade os reajustes da Petrobras. “Está ficando inviável trabalhar, cada vez mais. Estamos resistindo porque dirigir é a única coisa que sabemos fazer”, afirmou.