Uma antiga reivindicação da população de Vitória da Conquista está, finalmente, sendo atendida. A Prefeitura Municipal vai reformar inteiramente o Terminal de Ônibus Lauro de Freitas, que se tornará uma Estação de Transbordo. O investimento é da ordem de R$ 6.689.375,24, oriundo do Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa II), da Caixa Econômica Federal. A empresa que será contratada por licitação terá o prazo de 18 meses para finalizar a obra.
A Estação de Transbordo Lauro de Freitas irá funcionar como um ponto de ônibus comum. Ou seja, os coletivos passarão por lá apenas para fazer o embarque e desembarque de passageiros. Diferente do que acontece hoje, eles não ficarão estacionados no local. Com isso, será otimizada a fluidez do trânsito e do tráfego de pedestres.
A modernização de toda a sua estrutura também está prevista no projeto. A Estação será inteiramente coberta, inclusive nas laterais, oferecendo proteção contra o sol e a chuva. O piso será de concreto armado, e as calçadas serão revigoradas pensando na acessibilidade. Nova iluminação e paisagismo também integrarão as mudanças, que visam mais segurança e conforto para os usuários do sistema de transporte coletivo e aos pedestres que circulam na área.
Haverá ainda uma pequena alteração no trânsito. Com a reforma, o trecho que vai da Praça Vítor Brito no sentido Avenida Régis Pacheco será exclusivo para ônibus. Os demais veículos serão desviados pelas ruas Francisco Santos e Monsenhor Olimpo. O sentido contrário (Avenida Régis Pacheco – Praça Vítor Brito) continuará com a circulação regular.
A outra novidade é o melhoramento da rede de drenagem da Travessa dos Artistas. O serviço virá para aumentar a capacidade de captação de águas pluviais, reduzindo, assim, os alagamentos da região em dias chuvosos.
De acordo com o secretário de Infraestrutura Urbana, José Antônio Vieira, a reforma da Estação da Lauro de Freitas é mais um passo que o Governo Municipal dá no sentido de construir uma Cidade Para Pessoas. “Vamos melhorar o conforto para o pedestre, porque sempre que se fala em trânsito ou mobilidade, pensa-se no veículo. Ninguém pensa que o espaço para pessoas é completamente reduzido. E a gente vê que, nessas áreas comerciais, o comércio melhora muito quando a gente dá mais conforto às pessoas”, afirma.