O vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), comemorou na tarde desta quarta-feira (11), o voto do ministro Aroldo Cedraz, relator no Tribunal de Contas da União (TCU) do processo de concessão do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Cedraz não impôs em seu voto que o Governo Federal limite a possibilidade de participação de empresas como a Rumo e a Vale no leilão. A concessão à iniciativa privada do trecho da Fiol liga as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia.
A Fiol é uma questão prioritária e o ministro Aroldo Cedraz entendeu e deu tratamento prioritário. A obra, que se encontra com mais de 70% das etapas concluídas, será relevante para todo o país e vai potencializar a economia e a interconectividade das atividades econômicas do estado da Bahia”, declara Leão.
Depois de pronta, a Fiol vai impulsionar o transporte de minério de ferro da Bamin e de outras mineradoras. Por meio da Companhia Baiana de Mineração (CBPM), a SDE está mapeando novas jazidas minerais, no trecho que corresponde a 100km de um lado e 100km do outro lado, no trecho Ilhéus/Caetité, região por onde a ferrovia irá passar. A CBPM já possui 30 áreas de minerais diversos que estão em fase de pesquisa mineral nesta região. Vale ressaltar, ainda que, a Atlantic Nickel anunciou um novo depósito de níquel próximo da área lavrada em Itajibá, com alto potencial para ouro, platino e paládio, minerais preciosos com alta cotação no mercado internacional de commodities minerais.
O instrumento vai ajudar ainda no transporte de soja, milho e algodão, produzidos no Oeste baiano, incrementará a pauta de novas riquezas do Sudoeste da Bahia e transformará Guanambi e Caetité em grandes metrópoles, como ocorreu com Parauapebas, devido à ferrovia de Carajás.
TCU autoriza edital para leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste