Futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM) declarou que o governo federal não vai dar o braço a torcer aos parlamentares que buscam cargos no segundo e terceiro escalões da gestão de Jair Bolsonaro na Presidência da República. De acordo com ele, os postos serão montados sem indicações partidárias e com critérios técnicos.
“A estratégia do diálogo e do convencimento. Esse governo vai funcionar assim. Não teremos essa história de fechamento de questão nas bancas. Queremos dialogar com os parlamentares”, declarou o futuro ministro, durante jantar promovido pelo site Poder 360.
Onyx foi questionado sobre o episódio envolvendo a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Segundo ele, explicações precisam ser dadas. Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda, detalha que Fabrício chegou a fazer 5 saques em apenas um dia. O documento mostrou movimentações financeiras consideradas suspeitas na conta do ex-assessor de mais de R$ 1,2 milhão.
“Que (Fabrício) tem que explicar, não há dúvida”, disse o futuro ministro, considerando o episódio como mais um da série de “ataques que Bolsonaro vem sofrendo no último ano”” Onyx considera que o caso da movimentação de Queiroz nada tem a ver com o presidente eleito: “Quanto à parte que cabia a ele, ele já explicou. Agora, o caso ocorreu na Assembleia do Rio e ele não tem nada a ver com isso. Há um terceiro turno no ar”, afirmou o ministro.