domingo 29 de setembro de 2024
Primeira-dama usou as redes sociais para falar sobre o assunto - Foto: Reprodução/Redes Sociais
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domingo 29 de setembro de 2024 às 17:28h

Esposa do prefeito de Camaçari faz denuncia sobre ação da PM-BA durante passeata

NOTÍCIAS


A primeira-dama da cidade Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Ivana Paula, usou as redes sociais para denunciar um oficial da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) de violência política.

Ela afirmou que um Tenente-Coronel que tentava organizar o ato, teria agredido os eleitores do prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil) durante desfile de comemoração do aniversário do município.

Assista:

Nota de Repúdio no Instagram de Ivana Paula:

“É com tamanha tristeza que venho expressar nossa profunda indignação e revolta diante da conduta inaceitável e misógina do Tenente Coronel Wellington Morais Santos, que foi enviado à nossa querida cidade de Camaçari pelo governador Jerônimo Rodrigues, a pedido de Caetano, com o claro propósito de perseguir e agredir o nosso povo durante o desfile de comemoração do aniversário da cidade.

A presença de um servidor público, cuja função primordial deveria ser a de garantir nossa segurança e bem-estar, atuando de forma abusiva, machista e desrespeitosa, é um ataque direto aos valores que nossa comunidade tanto preza. Mulheres, homens, jovens e idosos de Camaçari merecem respeito, dignidade e, acima de tudo, a certeza de que serão protegidos, e não oprimidos, por aqueles que portam a farda.

Repudiamos de maneira firme e inequívoca a postura do Tenente Coronel Wellington Morais Santos, assim como a decisão política do governador Jerônimo Rodrigues e de Caetano, que utilizaram de sua influência para enviar este homem à nossa cidade com a intenção de nos perseguir e intimidar. A nossa cidade, construída sobre os pilares da luta e da resistência, não será silenciada por atos de autoritarismo e misoginia.

Exigimos que o Tenente Coronel seja responsabilizado por suas ações e que o governador Jerônimo Rodrigues tome providências urgentes para corrigir esse grave erro. Camaçari não aceita perseguição política, muito menos abuso de poder.

Camaçari é feita de pessoas fortes, resilientes e que jamais aceitarão passivamente serem vítimas de qualquer forma de opressão. Não ficaremos em silêncio diante deste episódio vergonhoso. O respeito às mulheres e a todos os cidadãos desta cidade é inegociável, e estamos prontos para continuar nossa luta por justiça, igualdade e dignidade.”

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