A decisão do conselho de administração da Petrobras de nomear Fernando Borges, diretor de Exploração e Produção, como presidente interino da empresa, irritou o governo, segundo o jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
O Palácio do Planalto queria que o escolhido já fosse Caio Paes de Andrade, o indicado do Ministério de Minas e Energia para substituir José Mauro Coelho — que seria designado como interino e depois efetivado no cargo.
A avaliação é que a indicação de Paes de Andrade, já foi comunicada à estatal há quase um mês, tempo suficiente para que a burocracia dirimisse qualquer pendência.
O governo trabalha hoje com duas possibilidades para a eleição de Paes de Andrade.
Na hipótese mais otimista, a nomeação acontecerá ainda hoje, se for convocada uma reunião de emergência do conselho para esta tarde.
Ou entre quinta-feira e sexta-feira, se o conselho avaliar que é necessário que o comitê de pessoas da Petrobras resolva processos burocráticos que constam currículo de Paes de Andrade.
Um ministro de Jair Bolsonaro, perguntado sobre que expectativa tem sobre a rapidez do processo, disse, em tom de desolação:
— O correto era que a nomeação do Caio fosse feita hoje, mas não confio em mais nada do que sai ali da Petrobras. Então, se não for hoje, será nesta semana.
Um integrante do conselho de administração da Petrobras tem opinião semelhante quanto aos prazos:
— Até amanhã isso estará resolvido.