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Reunião do governo de transição, liderado por Alckmin, com Marcelo Castro, relator do orçamento. - Foto: Ascom / Jean Paul Prates
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sexta-feira 18 de novembro de 2022 às 13:02h

Equipe de Lula chama partidos para discutir votação da PEC da Transição

NOTÍCIAS, POLÍTICA


A equipe do presidente eleito Lula (PT) decidiu nesta última quinta-feira (17), durante reunião do Conselho Político da transição, agendar segundo o portal g1, uma reunião com todos os líderes e presidentes de partidos aliados para começar a discutir a votação da chamada PEC da Transição.

A reunião será na próxima quarta-feira (23) na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição.

A PEC, apresentada nesta quarta (16) ao Congresso, garante entre outros pontos que os recursos do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) fiquem fora do teto de gastos.

O governo eleito argumenta que a PEC é necessária para garantir que o pagamento permaneça em R$ 600 em 2023. O Orçamento enviado pelo governo Jair Bolsonaro permite o pagamento de R$ 405.

Pela decisão tomada nesta quinta-feira, a reunião da equipe de transição com os partidos será aberta também a líderes de legendas que não estejam participando do conselho político, entre as quais PP e Republicanos.

“Vai ser uma reunião não só para os líderes dos partidos que estão apoiando Lula, mas também a outros que tenham a mesma avaliação nossa, de que é essencial garantir o pagamento de R$ 600 para o Bolsa Família”, afirmou o líder do PDT, deputado Wolney Queiroz.

Na reunião desta quinta, comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, coordenador da transição, os representantes dos 14 partidos da aliança com Lula fizeram uma avaliação positiva sobre a aprovação da PEC.

Depois do encontro, líderes avaliaram que a proposta será aprovada, mas pode sofrer algumas alterações. A principal é sobre o período em que o teto será furado. O governo mandou a proposta com uma exclusão permanente, mas a avaliação dos aliados de Lula é que isso não será aprovado.

A tendência é que o prazo fique limitado ao mandato do presidente Lula, de quatro anos, ou pelo menos dois anos. A equipe do presidente eleito não concorda com a proposta de aliados do presidente Jair Bolsonaro, de uma exclusão de apenas um ano.

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