domingo 26 de janeiro de 2025
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (ao centro, de terno cinza escuro), dá posse ao seu secretariado na Assembleia Legislativa; estado é um dos que mais têm secretários autodeclarados pretos e pardos - Manu Dias-3.jan.23/Divulgação/Governo da Bahia
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quarta-feira 21 de junho de 2023 às 16:22h

Entorno de Jerônimo estaria propondo ao governador uma troca no secretariado

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Segundo Mauricio Leiro e Fernando Duarte, do portal Bahia Notícias, a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) pode passar pelos primeiros “reparos” antes da administração completar um de administração. O entorno do gestor estaria propondo de acordo com a publicação, analisando uma troca na Casa Civil, com a saída do deputado federal Afonso Florence (PT) e alterando a configuração da pasta.

Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que o nome estudado para o posto seria o de Marcus Cavalcanti, que atua em Brasília, como secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) no âmbito da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (veja aqui). Cavalcanti participou da transição do governo federal e chegou a ser cotado para o primeiro escalão na Esplanada dos Ministérios.

A movimentação já não seria “nova” e teria um padrinho na execução: o ministro da Casa Civil, ex-governador Rui Costa (PT). Durante os diálogos iniciais para a formação do governo Jerônimo, Rui teria sugerido que Cavalcanti assumisse a pasta homônima na Bahia, após o ex-secretário ser preterido como “número 2” do ministério, quando Lula escolheu Miriam Belchior para o posto. Com Cavalcanti na função, Rui manteria os “olhos” sobre a administração estadual – da qual, segundo aliados, o ministro insiste em não se desvencilhar.

A insatisfação também seria de ambos os lados. Haveria ainda um embate velado entre Florence e o secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, pelo papel de articulação. De acordo com interlocutores da gestão, Afonso estaria se achando “escanteado” na arrumação dos cargos e como executor das atividades da Casa Civil, que, internamente, teria ficado “enfraquecida”. A disposição das secretarias, incluindo a força do chefe de gabinete de Jerônimo, Adolpho Loyola, também foram pontos citados por mais de um interlocutor.

A possibilidade de mudança, ainda conforme Mauricio Leiro e Fernando Duarte, do Bahia Notícias, é considerada remota, apesar de seguir em avaliação. Outros postos na gestão estadual inicialmente estariam “salvos” de mudanças, apesar de críticas pontuais de aliados à forma como Jerônimo tem demarcado os espaços internos de poder.

A eventual saída de Florence da Casa Civil impactaria também na arrumação política do grupo. Deputado federal eleito, Afonso retornaria para a vaga em Brasília e “sacaria” o mandato de Josias Gomes (PT). O movimento deve impactar de forma direta na relação com o partido, já que após a campanha de 2022, o movimento foi orquestrado para também contemplar Josias, que ficou sem mandato.

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