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A Rede Liberdade, entidade dedicada à defesa dos direitos humanos e da integridade das eleições, identificou uma série de violações a normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o primeiro turno do pleito municipal.
Entre elas, uso indevido de serviços públicos, discursos de ódio, transfobia, misoginia, intolerância religiosa e disseminação de desinformação.
O relatório “Violência Política e Ataques Digitais” foi apresentado à ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, e à missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA)
“Precisamos de candidaturas que apresentem propostas relevantes, que realmente protejam os direitos da sociedade e, acima de tudo, respeitem as normas eleitorais. Candidatos que utilizam as redes sociais para espalhar desinformação, ódio e preconceito não estão à altura das demandas de uma cidade e não têm competência para ocupar um cargo público”, afirma Amarílis Costa, diretora-executiva da Rede Liberdade.
A entidade recomendou ações para evitar a repetição desses problemas, como ampliar programas educativos e campanhas de conscientização, além da criação de um protocolo específico para lidar com discursos de ódio e violência política, entre outros pontos.
