O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse na quinta-feira (11) que o governo brasileiro e o Mercosul vão reavaliar o acordo comercial com a União Europeia após o bloco europeu impor novas condições.
“A União Europeia, sem crítica direta ao grupo, a nenhum dos países diretamente, tem um viés muito protecionista. E nós estamos reavaliando o acordo. Esse documento [com demandas da UE] é extremamente duro e difícil, criando uma série de barreiras e possibilidades, inclusive de retaliação, de sanções”, disse conforme Danilo Moliterno, da CNN Brasil.
“Isso [novas demandas] pode ter prejuízos enormes. Isso aumenta, inclusive, os compromissos no Acordo de Paris, por exemplo, que o Brasil vai respeitar e vai fazer”, completou Vieira.
Mas as novas demandas sobre a parceria — de termos acordados em 2019, na gestão Bolsonaro — não partem somente dos europeus. Parte do novo governo brasileiro vê na sinalização da UE a possibilidade de abrir diálogo sobre outros termos de acordo.
Entre estes termos estão as cotas para produtos agrícolas brasileiros acessarem preferencialmente o mercado europeu e exigências na área de compras públicas — que poderiam contradizer o “espírito” de uso dessas aquisições para estímulo de políticas industriais.
O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse na quinta-feira (11) que o governo brasileiro e o Mercosul vão reavaliar o acordo comercial com a União Europeia após o bloco europeu impor novas condições.
“A União Europeia, sem crítica direta ao grupo, a nenhum dos países diretamente, tem um viés muito protecionista. E nós estamos reavaliando o acordo. Esse documento [com demandas da UE] é extremamente duro e difícil, criando uma série de barreiras e possibilidades, inclusive de retaliação, de sanções”, disse.
“Isso [novas demandas] pode ter prejuízos enormes. Isso aumenta, inclusive, os compromissos no Acordo de Paris, por exemplo, que o Brasil vai respeitar e vai fazer”, completou Vieira.
Mas as novas demandas sobre a parceria — de termos acordados em 2019, na gestão Bolsonaro — não partem somente dos europeus. Parte do novo governo brasileiro vê na sinalização da UE a possibilidade de abrir diálogo sobre outros termos de acordo.
Entre estes termos estão as cotas para produtos agrícolas brasileiros acessarem preferencialmente o mercado europeu e exigências na área de compras públicas — que poderiam contradizer o “espírito” de uso dessas aquisições para estímulo de políticas industriais.