sexta-feira 27 de dezembro de 2024
Parte do novo governo brasileiro vê na sinalização da UE a possibilidade de abrir diálogo sobre outros termos de acordo - Foto: Reprodução/CNN Brasil
Home / DESTAQUE / Entenda por que o acordo Mercosul-União Europeia será reavaliado
sábado 13 de maio de 2023 às 09:20h

Entenda por que o acordo Mercosul-União Europeia será reavaliado

DESTAQUE, MUNDO, NOTÍCIAS


O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse na quinta-feira (11) que o governo brasileiro e o Mercosul vão reavaliar o acordo comercial com a União Europeia após o bloco europeu impor novas condições.

“A União Europeia, sem crítica direta ao grupo, a nenhum dos países diretamente, tem um viés muito protecionista. E nós estamos reavaliando o acordo. Esse documento [com demandas da UE] é extremamente duro e difícil, criando uma série de barreiras e possibilidades, inclusive de retaliação, de sanções”, disse conforme Danilo Moliterno, da CNN Brasil.

“Isso [novas demandas] pode ter prejuízos enormes. Isso aumenta, inclusive, os compromissos no Acordo de Paris, por exemplo, que o Brasil vai respeitar e vai fazer”, completou Vieira.

Mas as novas demandas sobre a parceria — de termos acordados em 2019, na gestão Bolsonaro — não partem somente dos europeus. Parte do novo governo brasileiro vê na sinalização da UE a possibilidade de abrir diálogo sobre outros termos de acordo.

Entre estes termos estão as cotas para produtos agrícolas brasileiros acessarem preferencialmente o mercado europeu e exigências na área de compras públicas — que poderiam contradizer o “espírito” de uso dessas aquisições para estímulo de políticas industriais.

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse na quinta-feira (11) que o governo brasileiro e o Mercosul vão reavaliar o acordo comercial com a União Europeia após o bloco europeu impor novas condições.

“A União Europeia, sem crítica direta ao grupo, a nenhum dos países diretamente, tem um viés muito protecionista. E nós estamos reavaliando o acordo. Esse documento [com demandas da UE] é extremamente duro e difícil, criando uma série de barreiras e possibilidades, inclusive de retaliação, de sanções”, disse.

“Isso [novas demandas] pode ter prejuízos enormes. Isso aumenta, inclusive, os compromissos no Acordo de Paris, por exemplo, que o Brasil vai respeitar e vai fazer”, completou Vieira.

Mas as novas demandas sobre a parceria — de termos acordados em 2019, na gestão Bolsonaro — não partem somente dos europeus. Parte do novo governo brasileiro vê na sinalização da UE a possibilidade de abrir diálogo sobre outros termos de acordo.

Entre estes termos estão as cotas para produtos agrícolas brasileiros acessarem preferencialmente o mercado europeu e exigências na área de compras públicas — que poderiam contradizer o “espírito” de uso dessas aquisições para estímulo de políticas industriais.

Veja também

Egito reafirma compromisso em honrar dívidas após pagar US$ 38,7 bilhões em 2024

O primeiro-ministro do Egito, Mostafa Madbouly, anunciou que o país pagou quase US$ 7 bilhões …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!