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A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e seu companheiro de chapa, o governador de Minnesota, Tim Walz, estão fazendo campanha em Wisconsin e Michigan nesta última quarta-feira (7) – estados-chave para a vitória presidencial em novembro.
O candidato republicano à vice-presidência, JD Vance, também realizou eventos em ambos os estados nesta quarta (7), ressaltando a importância de alcançar os eleitores destas regiões. Kamala deve voltar a Michigan na quinta-feira (8).
Donald Trump venceu nos dois estados há oito anos.
Junto com a Pensilvânia, as impressionantes vitórias de Trump em 2016 em Michigan e Wisconsin produziram uma rachadura política em estados considerados majoritariamente democratas desde 1992. O sucesso particular de Trump com os eleitores operários deu aos republicanos otimismo para um realinhamento político que poderá trazer uma inclinação mais republicana ao o Cinturão da Ferrugem, em um futuro próximo.
Os republicanos têm lutado para replicar o sucesso inicial de Trump nas eleições subsequentes, incluindo em 2020, quando Biden venceu por pouco todos os três estados decisivos para a vitória. Naquela época, os democratas também assumiram os cargos de governador em Michigan e Wisconsin e conquistaram uma cadeira no Senado na Pensilvânia em 2022, algo crucial para manter o controle da Câmara.
Em ambos os estados, os esforços para reverter as eleições de 2020, incluindo o recrutamento de eleitores falsos, também teve influência na política republicana – com ajuda de Trump em alguns momentos.
Já se foram os dias em que os democratas podiam contar confortavelmente com estes estados para obter resultados nas eleições nacionais. Biden venceu em Michigan em 2020 por mais de 150 mil votos. A margem foi muito menor em Wisconsin, onde ele saiu na frente por cerca de 21 mil votos (o equivalente a uma vitória de cerca de 0,7 pontos percentuais).
