Segundo o jornal Estadão, o presidente eleito Jair Bolsonaro já está ensaiando um novo recuo na organização das pastas de seu governo. O ensino superior, que ele pretendia transferir para a Ciência e Tecnologia, agora, deverá ficar no lugar onde está: com o Ministério da Educação.
Apesar desses recuos passarem a ideia de insegurança do presidente eleito sobre o que pretende fazer no governo, esse passo atrás foi uma decisão sensata. Não havia nenhum argumento convincente de que o astronauta Marcos Pontes pudesse abrigar no guarda-chuva da Ciência e Tecnologia o ensino superior de forma mais eficiente do que já ocorre na Educação. Pelo contrário. O desmembramento tinha tudo para criar mais confusão do que outra coisa.