O engenheiro Paulo José Arronenzi, preso em flagrante por esfaquear e matar a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, sua ex-esposa, em frente às filhas, não demonstrou arrependimento quando foi preso por guardas municipais no condomínio onde praticou o crime, na Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro.
“Ele ficou o todo tempo calado, mas perguntamos se estava arrependido de alguma coisa. Ele balançou o ombro como queria dizer “tanto faz, tanto fez”, só dizendo que era melhor morrer”, relatou o guarda municipal Adailton Moraes, ao jornal O Globo.
Arronenzi foi preso a poucos metros do corpo da ex-mulher, assassinada na frente das três filhas do ex-casal, gêmeas de 7 anos e uma de 9. O assassinato foi registrado em vídeo por um morador do condomínio – a Fórum, em respeito às crianças, preferiu não divulgar as imagens.
No momento da prisão, o engenheiro estava com uma mochila com três facas de churrasco, o que sinaliza, segundo a polícia, que o crime foi premeditado.
Ele estava com um corte em uma das mãos, foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge para ser atendido e voltou a Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, onde permanece preso.