domingo 22 de dezembro de 2024
Bombeiro observa carro submerso na lama em Paiporta, bairro no sul de Valência, na Espanha, após enchente que matou mais de 150 pessoas, em 1º de novembro de 2024. — Foto: Nacho Doce/ Reuters
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sexta-feira 1 de novembro de 2024 às 09:06h

Enchente na Espanha: mortes sobem para 205 e superam as da tragédia no RS; moradores ficam sem comida, e lojas são saqueadas

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Subiu para 202 o número de mortos por conta da enchente que atingiu a cidade de Valência, a terceira maior da Espanha, e municípios nos arredeores, informou o governo local nesta sexta-feira (1º). Outras três pessoas morreram por enchentes nos estados vizinhos de Castilla-La Mancha e Andaluzia.

Com o novo balanço, o número de mortes na enchente no leste da Espanha, que durou apenas oito horas, superou os de vítimas nas enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, no Brasil, no início do ano.

Na Espanha, autoridades afirmaram que a enchente foi a pior tragédia ambiental do século no país.

Nesta sexta, sem comida, energia e água, moradores do sul de Valência, a parte mais afetada, pediram ajuda ao governo, a quem criticam pela demora no envio de alertas sobre o temporal.

Também ainda havia dezenas de desaparecidos. E o ministro dos Transportes espanhol afirmou que muitas pessoas ficaram presas dentro de carros.

Centenas de ruas ainda tinha carros empilhados por conta da força da água, e houve saques a supermercados e shoppings. A Polícia Nacional da Espanha prendeu cinco pessoas acusadas de saquear uma loja de joias em um shopping em Aldaia, municipio na região metropolitana de Valência.

Nesta sexta-feira (1º), o governo espanhol determinou o envio do Exército para a região. Segundo o governo, militares ajudarão na limpeza de ruas e no envio de alimentos a moradores do sul de Valência, a parte mais afetada pela enchente.

Desde quinta-feira, centenas de pessoas começaram a ir ao sul de Valência com rodos e alimentos em mutirões organizados pelas redes sociais para ajudar a população local. Nesta manhã, no entanto, a Defesa Civil pediu para que voluntários parem de ir à região afetada para não atrapalhar o trabalho de resgate, que ainda estava em curso nesta sexta.

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