segunda-feira 16 de dezembro de 2024
Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, responde a editorial de "O Globo" que critica gestão das empresas públicas com desinformação - Foto: Adalberto Marques/MGI
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segunda-feira 16 de dezembro de 2024 às 07:03h

Empresas públicas são estratégicas para a economia e não oneram os cofres públicos, diz ministra

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A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, respondeu neste último domingo (15) a um editorial do jornal O Globo que utiliza informações equivocadas a política do Governo Federal para a governança e a modernização das empresas públicas. “O déficit das estatais não representa prejuízo à sociedade. As estatais utilizadas na conta de O Globo são independentes do Tesouro. Ou seja, ainda que houvesse prejuízo, a conta não seria do contribuinte”, diz a ministra em rede social.

O jornal, em texto de opinião entitulado “Estatal deficitária deve ser vendida ou liquidada”, denota que tem lado em termos de que tipo de governança prefere. “Nos dois governos anteriores, de Michel Temer e Jair Bolsonaro, as empresas públicas federais passaram por saneamento e deixaram de pesar tanto nos cofres públicos. Foi só Lula voltar ao Planalto, e elas voltaram a fechar no vermelho”, diz o texto.

E ignora o projeto que vem sendo explicado com transparência nas últimas semanas, pelo Governo Federal, inclusive com uma observação contundente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, sobre o governo anterior. “Entre 2019 e 2022, o Brasil não teve governo, teve uma praga de gafanhotos” (confira aqui o trecho da fala de Lula).

“No período em que o editorial cita que as empresas foram superavitárias, ele deixa de mencionar que o superávit decorreu dos aportes que elas receberam do Tesouro. Elas não eram mais eficientes. Elas estavam sendo preparadas para a privatização com recursos públicos”, diz Esther Dweck.
“Há estatais dependentes do Tesouro, mas elas não entram na estatística de déficit do BC. Entre as que precisam de recursos do orçamento, há hospitais universitários (SUS) e a Embrapa, que receberam 72% do total de recursos repassados pelo Tesouro para as estatais em 2023. As estatais possuem um papel fundamental no desenvolvimento inclusivo e sustentável do Brasil e as medidas anunciadas pelo governo federal no último dia 9/12 buscam melhorar sua capacidade de gerar resultado para a sociedade brasileira”, afirma a ministra.

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