Sensibilizar os bancos e instituições financeiras públicas de financiamento, na concessão de linhas de crédito, é um dos maiores desafios de entidades empresariais reunidas no enfrentamento da crise gerada pelo descontrole da infecção por coronavírus na Bahia. A matéria é da coluna Tempo Presente do jornal A Tarde.
A burocracia do sistema bancário precisa ser flexibilizada, na visão de lideranças do setor produtivo, a fim de viabilizar a resistência dos lojistas, por conta da necessidade de fechamento do comércio nos moldes tradicionais.
A medida é considerada urgente para manutenção das empresas, em nota distribuída com a assinatura de presidentes da Associação Comercial da Bahia, Câmara dos Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL), Federação da CDL e Federação do Comércio (Fecomércio).
Os empresários lojistas lembram da importância de medidas urgentes de apoio com reflexos para a arrecadação pública, pois sofreria também com a queda nas vendas pelo recolhimento a menor dos impostos.
Demanda fundamental
Para eles, seria fundamental o parcelamento tributário, em todas as esferas, municipal, estadual e federal, a fim de evitar ampliar o desemprego e acrescentar ao colapso hospitalar o econômico.
O manifesto conjunto distribuído pelas entidades repercutiu positivamente pelo destaque à preservação das vidas, como valor maior nas ações empreendidas pelas instituições, segundo afirmam no texto.
Para facilitar a comunicação, os empresários propõem a criação de um comitê de crise público-privado, com a participação de representantes do governo do estado e da prefeitura de Salvador.