Segundo o AFP, em uma publicação nas redes sociais de sua empresa Concord, o empresário afirma que fundou o grupo para enviar combatentes competentes ao Donbass ucraniano em 2014.
“Foi naquele momento, em 1º de maio de 2014, que nasceu um grupo de patriotas que recebeu o nome de Grupo Tático do Batalhão Wagner”, afirma no comunicado.
“E agora uma confissão: estes jovens, estes heróis, defendendo o povo sírio, outros povos de países árabes, os desfavorecidos africanos e latino-americanos, tornaram-se um pilar de nossa pátria”, destacou.
O grupo paramilitar é suspeito de ter executado o trabalho sujo para o Kremlin nas sombras durante anos, em várias frentes operacionais, uma versão que o governo da Rússia sempre negou.
Prigozhin é acusado por várias potências ocidentais e por parte da imprensa russa de financiar o grupo Wagner, que já teve sua presença detectada na Síria, Líbia, Ucrânia e República Central Africana, entre outros países.
O empresário já foi um dos fornecedores da cozinha do Kremlin e ganhou o apelido de “cozinheiro de Putin”, em referência ao presidente Vladimir Putin.
O Kremlin sempre negou qualquer vínculo com grupos paramilitares.