O empresário Carlos Wizard afirma que vai permanecer calado
Ele faltou ao 1º depoimento. Empresário estava nos EUA e voltou ao Brasil na segunda (28), quando teve o passaporte retido.
O empresário Carlos Wizard informou à CPI da Covid, durante sessão nesta quarta-feira (30), que ficará em silêncio ao longo de seu depoimento à comissão. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu ao empresário em meados de junho o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si no depoimento à CPI da Covid.
Wizard fez uma apresentação inicial ao colegiado, na qual falou de sua trajetória e negou a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia.
Em seguida, quando começariam as perguntas do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Wizard afirmou que não responderia qualquer pergunta. A posição foi reforçada pelo advogado do empresário, Alberto Toron.
Carlos Wizard é apontado como um dos principais membros do chamado gabinete paralelo, grupo de pessoas influentes junto ao governo Jair Bolsonaro, contrárias ao isolamento social e defensoras de medidas sabidamente ineficazes contra a Covid.
Assista:
https://youtu.be/n_i-k-7MrHA