Desde janeiro, o custo do Fio B é cobrado dos novos projetos de autoprodução, porém o impacto ainda é muito pequeno no maior mercado brasileiro da geração distribuída
A energia solar já é considerada a segunda maior fonte energética do Brasil, ultrapassando a capacidade total de produção das usinas eólicas. No Ceará, a atual potência instalada de geração própria de energia solar expõe o Estado na 10ª posição do ranking nacional, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Para impulsionar ainda mais a adesão da energia solar fotovoltaica, principalmente após vigorar a Taxação do Sol – que traz alguns novos custos para a instalação, como o Fio B – a Sou Energy acaba de lançar uma campanha promocional que presenteia com um fogão cooktop de indução todos os consumidores que adquirem os seus geradores de energia solar através de um de seus parceiros integradores independentes espalhados pelo país.
A campanha é válida apenas para geradores com valores acima de R$ 10 mil e tem por objetivo ajudar o mercado a entender que as vantagens da autoprodução de energia, através da energia solar, vão muito além da economia com energia elétrica.
“O mercado logo vai entender que quem gera a sua própria energia pode, além de gerar a energia que move a sua casa, gerar, também, o “gás” que cozinha os seus alimentos e o “combustível” que move o seu carro. O nome disso é sustentabilidade, liberdade, conforto e autonomia. Isso é energia solar”, explica o diretor comercial da Sou Energy, Mário Viana.
De acordo com diretor, após mudanças trazidas pela Lei nº 14.300, muitos vendedores de energia solar estão inseguros e sem saber como mostrar a viabilidade financeira da autoprodução de energia.
Até o ano passado, os consumidores que haviam adotado a geração própria de energia não pagavam os custos de utilização da rede elétrica, o chamado Fio B. Com o aumento expressivo da quantidade de consumidores que resolveu adotar a autoprodução de energia através da energia solar, foi necessária uma mudança nas regras de compensação, para que o sistema elétrico de distribuição não fosse afetado por falta de recursos.
Desde janeiro deste ano, o custo do Fio B é cobrado dos novos projetos de autoprodução, porém o impacto ainda é muito pequeno no maior mercado brasileiro da geração distribuída, o residencial, que reúne 84% de todos os sistemas já instalados no Brasil e soma mais de 1,3 milhão de sistemas conectados às redes das concessionárias.
A cobrança do custo do Fio B será calculada apenas sobre a parcela de energia produzida e não consumida de forma imediata, que for injetada na rede elétrica. A contabilização desse pagamento ocorrerá futuramente apenas quando da utilização desses créditos de energia injetada. Até 2028, o custo do fio será calculado de forma percentual progressiva, começando neste ano em 15% e chegando a 90% em 2028.
O custo do fio na verdade não é novidade alguma. Todos os consumidores que não produzem a sua própria energia já pagam esse custo dentro da sua tarifa junto à concessionária. A diferença é que quem não gera a sua própria energia paga 100% desse custo. Já quem gera, paga apenas uma pequena parcela dele.
“É empolgante ver empresas como a Sou Energy buscando soluções criativas para ajudar os consumidores a superar os desafios associados à Lei 14.300 e ao novo custo do fio B. A autoprodução de energia ainda é a melhor maneira de reduzir os custos de energia e, combinada com o uso dos fogões cooktop de indução, permite que os consumidores eliminem até 100% do custo com o gás de cozinha também”, finaliza Mário Viana.